Damos sentido à inovação, aos negócios e à tecnologia

Estratégias para prevenir ataques ransomware em seguradoras

Escrito por Serban Group | 07/10/25 14:21

 

 

Um dos temas que mais preocupam atualmente os CFOs das principais seguradoras é o risco de um ciberataque. E não é para menos, já que os ataques cibernéticos continuam aumentando e o setor de seguros é um dos alvos mais visados. Neste post, revelamos as chaves para proteger a operação, os ativos e a reputação sob uma perspectiva financeira.

A operação nunca para. No entanto, um incidente pode paralisar sistemas, impedir a emissão de apólices, bloquear o acesso às plataformas de clientes ou até expor informações sensíveis. Tudo isso com um impacto direto nas finanças.

 

Por que os ataques ransomware preocupam a área financeira?

A resposta é simples: as consequências de um ransomware no setor de seguros não são apenas técnicas. Elas envolvem:

  • Perdas econômicas diretas devido à interrupção dos serviços da seguradora, uma queda nas operações de subscrição, gestão de sinistros ou canais digitais pode reduzir, ou até mesmo paralisar, as receitas por dias ou semanas.
  • Multas regulatórias em caso de vazamento de dados protegidos na Europa (GDPR, DORA, NIS2) e nas Américas, o roubo de dados de clientes pode resultar em sanções muito elevadas.
  • Custos operacionais de recuperação, como restauração de sistemas, contratação de peritos forenses digitais e reforço da cibersegurança.
  • Dano reputacional, já que as seguradoras vendem confiança aos seus clientes. Se uma seguradora não é capaz de proteger o próprio negócio, como poderá proteger seus segurados? Esse tipo de ataque abala a reputação das companhias, levando à perda de clientes e investidores e, naturalmente, dificultando a captação de novos.

Cada dia sem operação impacta diretamente o resultado financeiro. Por isso, na área financeira, torna-se cada vez mais relevante fazer a seguinte pergunta: estamos realmente protegidos?

 

 

Pode um CFO reduzir o risco de ciberataques?

A boa notícia é que existem estratégias comprovadas para reduzir o risco de ser vítima de ataques cibernéticos (ou para minimizar o impacto caso ocorram). No Serban Group, recomendamos abordar o tema com uma abordagem integral, contemplando:

  1. Backups seguros e desconectados que permitam recuperação rápida.
  2. Planos de continuidade do negócio validados e testados.
  3. Autenticação multifator (MFA) para acessos críticos.
  4. Segmentação de redes e mínima exposição de sistemas legados.
  5. Simulações de resposta a incidentes: saber como agir é tão importante quanto prevenir.
  6. Monitoramento ativo 24x7, com inteligência sobre ameaças específicas do setor.

A princípio, todas essas recomendações são de nível técnico, mas, na realidade, não dependem apenas da equipe de TI; precisam do apoio financeiro, estratégico e de liderança para serem implementadas. Esses investimentos devem ser vistos como uma proteção do EBITDA.

 

O fator humano: uma das principais problemáticas

Embora associemos o ransomware a um problema tecnológico, a verdade é que grande parte dos ataques ocorre por erro humano. No caso das seguradoras, com milhares de funcionários e grandes redes de agentes e parceiros, o risco é ainda maior. Nesse cenário, torna-se essencial que o CFO promova investimentos em treinamento, conscientização e cultura de segurança como uma das principais medidas de proteção do capital humano e financeiro.

Uma equipe treinada para detectar sinais de alerta, seguir protocolos e agir rapidamente reduz as chances de um ataque bem-sucedido e, consequentemente, também os custos associados à interrupção do negócio.

 

Inteligência Artificial: Uma grande aliada do CFO contra o ransomware

Embora possa parecer estranho misturar na mesma frase as palavras CFO e IA, a verdade é que elas podem ser grandes aliadas na luta contra o ransomware.

Os avanços atuais no campo da inteligência artificial permitem identificar padrões anômalos em tempo real, antecipar movimentos e automatizar a contenção de ameaças. Por isso, para o CFO, apostar na inteligência artificial representa um investimento estratégico, pois reduz as probabilidades de sofrer um ataque e, ao mesmo tempo, otimiza os custos de segurança, substituindo tarefas manuais por processos inteligentes e automatizados.

 

Conclusão

Investir hoje para evitar custos maiores no futuro.

Integrar a ciberproteção ao orçamento operacional não apenas previne perdas milionárias: preserva a confiança dos clientes, protege o valor da marca e garante a continuidade dos negócios. Por isso, o investimento em cibersegurança/ciberproteção é essencial para evitar interrupções operacionais e danos à reputação nas seguradoras.

Na Serban Group, acompanhamos grandes empresas do setor de seguros na implementação de soluções robustas, com foco em prevenção, monitoramento e resposta rápida diante de ameaças. Conhecemos o ambiente regulatório e a dinâmica do negócio, e trabalhamos lado a lado com suas equipes para proteger o que realmente importa.

Quer conversar com nossos especialistas? Entre em contato conosco aqui e comece agora a proteger a sua seguradora.